Nos últimos anos, a Europa tem dado passos significativos no sentido de regulamentar a cadeia de fornecedores, essa regulamentação tem o objetivo de garantir que as empresas que atuam na União Europeia (UE) tenham um controle mais rigoroso sobre suas cadeias de fornecedores, tornando-se responsáveis não apenas pelo que produzem, mas também pelo que compram e vendem. A nova regulamentação europeia para a cadeia de fornecedores foi proposta pela Comissão Europeia em março de 2020 e deve entrar em vigor em 2023.

A regulamentação prevê que as empresas que operam na UE sejam responsáveis por avaliar e mitigar os riscos sociais e ambientais em suas cadeias de fornecedores, incluindo questões como trabalho forçado, desmatamento, poluição e mudanças climáticas. As empresas também serão obrigadas a implementar medidas de diligência para identificar e prevenir possíveis violações em sua cadeia de fornecedores.

A regulamentação será aplicável a todas as empresas que operam na UE, independentemente de sua origem ou setor de atividade. Alguns países, como França e Alemanha, já implementaram regulamentações semelhantes em nível nacional. No entanto, a nova regulamentação da UE terá um escopo mais amplo e será aplicável em todos os países da UE, o que deve garantir um nível mínimo de proteção para os trabalhadores e o meio ambiente em todas as cadeias de fornecedores que operam na UE.

Os impactos dessa regulamentação não se limitam à Europa, uma vez que muitas empresas multinacionais que operam no continente também atuam em outras partes do mundo. Como resultado, essas empresas também serão afetadas pelas novas regulamentações europeias, o que pode gerar mudanças significativas na forma como conduzem seus negócios em outras regiões.

Em primeiro lugar, é possível que as empresas que operam em países onde as regulamentações não são tão rigorosas possam ser forçadas a adotar práticas mais sustentáveis e responsáveis em suas cadeias de fornecedores, a fim de atender às normas da UE. Isso pode levar a uma mudança de paradigma em todo o setor, com empresas que antes não consideravam a sustentabilidade como uma prioridade agora sendo obrigadas a fazê-lo.

Além disso, é provável que a nova regulamentação europeia leve à adoção de padrões mais rigorosos em outras partes do mundo. Isso pode ocorrer de várias maneiras, desde pressões políticas e econômicas para a adoção de práticas mais sustentáveis até a simples necessidade de seguir as mesmas regras que as empresas que atuam na UE. Embora a mudança possa ser gradual, é possível que vejamos uma mudança de paradigma em todo o setor, com a adoção de práticas mais sustentáveis e responsáveis ​​tornando-se a norma em todas as partes do mundo.

Então vemos dois cenários, praticamente uma fenda em diferentes polos de informação, cabe escolhermos em qual direção vamos seguir, mais do que isso, onde queremos alinhar a marca das nossas empresas, a identidade das nossas cidades e o nosso caminhar na humanidade. Alinhando tecnologia e alta qualidade de informação, abrimos as portas para podermos através do Sustainable Business construir juntos essa nova realidade, com uma cadeia de ações necessárias nessa regeneração. Fortalecendo os três pilares ESG, as empresas conseguem lançar um novo olhar para onde direcionar seus investimentos, desenvolvendo estratégias para implementar mudanças sustentáveis e com responsabilidade social, impactando positivamente toda a sua rede interna e externa de fornecimento.

Alguns números de impactos vocês podem já visualizar como a iniciativa conhecendo os ODS’s, que teve uma Itinerância histórica pelo Brasil no ano de 2022, assim como o Projeto Liderança Dharmica – Global Goals onde colaboramos para a sabedoria indígena ter a voz necessária nessa transformação planetária.