As mudanças climáticas estão em todos os lugares. Nos noticiários, nos discursos políticos, nas aulas das escolas, porque os extremos climáticos e suas consequências batem cada vez mais à nossa porta. Os riscos das mudanças climáticas para a saúde e segurança e nossa dependência imensa dos recursos escassos da natureza ecoam pelo mundo.
O ato de planejar as ações de sua empresa para mitigar os riscos causados pelos extremos climáticos, trabalhar junto à comunidade para construir um futuro possível e considerar anualmente o que está por vir mostram que as práticas ESG de hoje podem acabar mudando o perfil de risco dos investidores amanhã.
Cada uma dessas tendências está moldando as organizações e a sociedade. Elas sugerem os desafios e oportunidades que podem exercer uma influência sobre as carteiras de investimentos e sobre as atitudes das corporações para enfrentar nos anos e décadas que virão.
ABRA OS OLHOS
A MSCI é fornecedora líder de ferramentas e serviços de suporte a decisões críticas para a comunidade global de investimentos. Com mais de 50 anos de experiência em pesquisa, seus dados e tecnologia permitem que clientes entendam e analisem os principais fatores de risco e retorno, e construam com segurança portfólios mais eficazes e sustentáveis. Com base nas publicações da MSCI preparamos uma lista de tendências ESG que devem impactar investidores e empresas neste ano:
1) Evolução da regulamentação: cada vez mais países exigem praticas de ESG de empresas e de sua cadeia de suprimentos (Escopo 3). Leis e normas estabelecem e responsabilizam quem produz pelo impacto no meio ambiente e na sociedade.
2) Retrocesso do condenado greenwashing: a “lavagem verde”. O termo diz respeito a práticas ruins de comércios, indústrias, empresas e governos em relação à sustentabilidade, que incluem discursos voltados para a preservação do meio ambiente que não acontecem na prática. O mercado está de olho e já não aceita mais.
3) Aumenta a pressão por uso de energias renováveis: A sociedade e os governos querem conhecer de perto a pegada de carbono das empresas e exigem a redução de seu impacto sobre o planeta.
4) Papel do capital natural: de olho nos custos de produção é preciso ter na ponta do lápis os bens da natureza não devem ser considerados como ativos gratuitos e infinitos. Precisam ser valorizados e usados com inteligência, passando por um processo de precificação.
Mudanças climáticas afetam a todos
O clima está eclipsando a governança e as questões sociais no topo da agenda ESG, refletindo tanto a ameaça existencial do aumento da temperatura global, quanto a corrida contra o tempo para controlá-la. Todos devem assumir sua responsabilidade e fazer sua parte. Por isso, as práticas ESG se tornou determinante para os negócios e os investimentos. 2022 vai comprovar isso.
Uma classificação ESG fornece o olhar da empresa para os impactos causados por ela, e a oportunidade da sociedade conhecer o que ela faz para mitigá-los, produzir com respeito e sustentabilidade. Para uma organização avançar em direção à rede zero, deve repensar seriamente os efeitos das mudanças climáticas em seu negócio, também a diversidade e equidade corporativa, seu papel em defesa dos ecossistemas e da biodiversidade.
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